Manejo de milho e seus cuidados para alta produtividade

O manejo de milho envolve uma série de cuidados para que o produtor obtenha alta produtividade. Diante disso, este artigo aborda dois assuntos relacionados a essa temática para que você tenha informações para as melhores tomadas de decisão.

Veja a seguir quais são elas e tenha uma excelente leitura!

Controle de plantas daninhas

Dentre os cuidados para o manejo de milho, primeiramente, você encontrará neste artigo o caminho para o controle de plantas daninhas. 

Isso porque esse ponto de atenção é decisivo para os produtores que visam obter altas produtividades. Trata-se, portanto, das ações para supressão ou retirada das plantas invasoras, as quais nascem junto das plantas de milho que serão cultivadas.

O controle de plantas daninhas é fundamental para evitar perdas devido à competição de água, luz e nutrientes, para beneficiar as condições de colheita, bem como para evitar o aumento da infestação (redução do banco de sementes). 

Esse assunto recebe uma atenção redobrada, uma vez que as perdas de rendimento devido à interferência de plantas daninhas variam de 10% a 80%. Esse percentual oscila de acordo com as espécies daninhas envolvidas, com número de plantas por área, com o período de competição, com o estádio de desenvolvimento da cultura e com as condições de solo e clima.

Os caminhos para a prevenção das plantas daninhas

Os produtores que trabalham com o manejo de milho devem adotar diferentes métodos para preservar suas lavouras.

Eles podem adotar os métodos de controle, como, por exemplo, os preventivos, cultural, mecânico e químico. 

Este, por sua vez, é mais utilizado em larga escala, fazendo uso da aplicação de herbicidas em pré-emergência e/ou pós-emergências das plantas.

Entenda como os híbridos da DONMARIO auxiliam na prevenção e controle das plantas daninhas 

Os híbridos da DONMARIO são aliados dos produtores, focando no objetivo de ter uma lavoura com alto potencial produtivo.

Desse modo, os híbridos DM2860 PRO4, DM2830 PRO3, DM2850 PRO3 e DM2840 PRO3 trazem com eles a tolerância ao herbicida glifosate. 

Quando este é associado à atrazina, a combinação proporciona amplo controle dentro das principais espécies de plantas daninhas da cultura do milho. 

Por outro lado, o híbrido DM2890, mesmo sem ter em sua característica a tolerância a herbicidas, pode e deve ser utilizado no manejo de milho. 

Trata-se de um uso intencional, visando a rotação de grupos químicos, caminho que também faz parte da estratégia do manejo integrado de plantas daninhas.

Em outras palavras, quando o produtor utiliza o DM2890, ele passa a manejar as plantas daninhas com herbicidas conhecidos como convencionais (seletivos às plantas de milho).

O que fazer quando a planta daninha afetou sua cultura de milho?

No manejo de milho, mesmo fazendo o planejamento antecipado para o controle de plantas daninhas, pode ser desafiador trabalhar a céu aberto.

Dessa forma, os produtores devem conhecer a fazenda onde está sua lavoura, bem como seus respectivos talhões. É fundamental que eles procurem saber quais plantas daninhas, historicamente, aparecem por ali para terem conhecimento em mãos.

Essas informações impactarão na escolha do híbrido de milho, na tecnologia utilizada para o controle das plantas daninhas e, consequentemente, do manejo químico a ser adotado. 

Em síntese, o uso de híbridos tolerantes a herbicidas com glifosate, por exemplo, podem ser uma saída interessante. Esse é um caminho para mitigar os danos provocados pelas plantas daninhas em caso de dificuldade no manejo inicial (no estabelecimento da cultura). 

No entanto, o impacto nos resultados da produção pode ser diferente conforme a fase do cultivo em que as plantas daninhas invadem a lavoura.

É decisivo, por exemplo, livrar a plantação de competição nas fases iniciais, pois nesse estágio, pode resultar em perdas de produtividade.

Em conclusão, o impacto das plantas daninhas pode ser bem diferente de um estágio para o outro do plantio do milho. 

Adubação nitrogenada em cobertura no manejo de milho

A adubação nitrogenada em cobertura é, de forma simplificada, a operação de aplicação dos fertilizantes nitrogenados (ureia, sulfato de amônia e nitratos) na lavoura. Acima de tudo, esse processo visa fornecer o macronutriente nitrogênio, que é altamente demandado pelas plantas de milho.

No manejo de milho, a adubação nitrogenada em cobertura necessária para que o produtor alcance a produtividade esperada.  

Isso porque o milho é uma cultura que grandes quantidades de nitrogênio e, usualmente, requer o uso de adubação nitrogenada em cobertura para complementar a quantidade do solo, quando se deseja produtividades elevadas.

Para ter certeza que sua lavoura precisa ou não da adubação nitrogenada, considere, além dos aspectos econômicos e operacionais, os seguintes fatores:

  • condições edafoclimáticas;
  • sistema de cultivo (plantio direto e convencional);
  • época de semeadura (época normal e safrinha);
  • responsividade do material genético;
  • rotação de culturas;
  • época e modo de aplicação;
  • fontes de nitrogênio.

Definitivamente, as recomendações de nitrogênio devem ser cada vez mais específicas e nunca feitas por critérios generalizados. 

Conheça as fontes de nitrogênio e alternativas disponíveis no mercado 

Para adubação nitrogenada na cultura do milho, são usadas, basicamente, três fontes de nitrogênio. 

A primeira delas é a ureia, que fornece 45% de nitrogênio. Em sequência, o sulfato de amônio, que oferece 20% de nitrogênio. Por fim, o nitrato de amônio oferece 32% de nitrogênio. 

De forma geral, os produtores contam, no mercado atual, com uma série de fornecedores que disponibilizam fertilizantes e tecnologias para a adubação nitrogenada.

Por exemplo, as de liberação gradativa ou lenta, proteção ou revestimento dos grãos, bem como outras inovações.

Veja as recomendações técnicas para o produtor ter durante o período de adubação nitrogenada

Por fim, para realizar a adubação nitrogenada é fundamental que o produtor conheça e tenha em mãos as informações e análises físico-químicas de seu talhão.

Além disso, é preciso que o profissional tenha planejado previamente a dose de nitrogênio com base em seu ambiente de produção, considerando fertilidade do seu solo, janela de plantio, híbrido, nível de investimento e manejo fitossanitário.

Então, no momento da aplicação, considere o estágio vegetativo da cultura, número de aplicações e as condições climáticas adequadas, a fim de evitar perdas (por excesso ou déficit hídrico).

Para finalizar a leitura, caso nasçam plantas daninhas no meio do processo, é importante que se respeite um período entre a aplicação do fertilizante e a aplicação do herbicida. 

É necessário esse cuidado, pois as aplicações nitrogenadas, seguidas da aplicação de herbicidas, podem potencializar a fitotoxidade nas plantas cultivadas.

O manejo de milho envolve, como mencionamos no início deste artigo, uma série de recomendações. Em caso de dúvida, entre em contato com os consultores da DONMARIO.

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